Os olhos exercem papel fundamental na aparência. Uma das questões que mais afetam homens e mulheres, neste quesito, é a ptose palpebral, mais conhecida como pálpebra caída. Esse problema é mais comum do que se imagina. Contudo, é possível resolvê-lo com ajuda do oftalmologista.
Este texto fala mais sobre essa doença e mostra como se deve agir nesse diagnóstico. Acompanhe.
O que é ptose palpebral?
Uma pálpebra bem posicionada cobre entre 1 mm e 2 mm da parte superior da córnea. No entanto, quando essa cobertura é maior, o fenômeno é denominado ptose palpebral ou, como conhecido popularmente, pálpebra caída.
Existem alguns tipos de ptose palpebral. As duas mais comuns são a congênita e a involucional, descritas com detalhes em seguida.
Congênita
Ocorre por um tipo de distrofia do músculo que eleva a pálpebra. Pode ser percebida desde o nascimento e, em alguns casos, quando a visão da criança não está sendo desenvolvida, é necessária uma cirurgia corretiva de urgência. Caso a visão da criança se desenvolva, o procedimento pode ser adiado e, então, espera-se até a idade escolar.
Involucional
Este é o tipo mais comum e acontece por uma desinserção do tendão do músculo elevador da pálpebra superior. Pessoas com mais de 60 anos e que usam lentes de contato por muitos anos estão mais suscetíveis a essa forma da doença.
Além disso, pessoas com diabetes, que sofreram AVC, ou possuem tumor cerebral, podem desenvolver flacidez nesse músculo.
Sintomas e diagnóstico da pálpebra caída
Apesar de sempre se relacionar a queda da pálpebra a uma questão estética, é importante considerar que a doença também pode causar redução da visão e, por isso, deve ser tratada.
Os sintomas da ptose palpebral podem variar, de acordo com o tipo de acometimento e com a idade do indivíduo, além de haver casos assintomáticos. Entretanto, os mais relatados são a redução da visão e do campo visual, cansaço por contrair a musculatura e elevação do queixo, para tentar enxergar melhor.
Um teste indicado para identificar se a doença se desenvolveu com o tempo é comparar fotos atuais com antigas (cerca de 10 anos) e verificar a posição da pálpebra.
O diagnóstico é feito pelo oftalmologista, após um questionário sobre o assunto, além da análise do músculo.
Como corrigir a pálpebra caída?
O tratamento indicado para a ptose palpebral também varia conforme o tipo de acometimento e idade do indivíduo. Em casos mais simples, diagnosticados no início, o laser de CO2 e massagens estéticas podem corrigir o problema.
Em casos mais complexos, principalmente que envolvem a diminuição da visão, a cirurgia é a alternativa mais indicada. No procedimento, a pálpebra é levantada, voltando à sua posição original. Nas situações mais graves, quando o músculo é muito fraco, a pálpebra pode ser suspensa à sobrancelha, tornando-se os músculos da testa responsáveis pelo levantamento da pálpebra.
A cirurgia para pálpebra caída é um procedimento simples. No pós-operatório, devem ser seguidas recomendações, como evitar locais com poeira e com exposição a produtos tóxicos, além de tomar a medicação prescrita. A recuperação total ocorre entre duas e três semanas e, logo após esse período, pode-se ter uma vida normal.
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