coloboma ocular

A coloboma ocular tem cura?

A coloboma ocular tem cura?

A coloboma ocular é uma má formação congênita, mas é possível que seja desenvolvida após uma cirurgia ou trauma na região. Em geral, ocorre quando há alterações no formato da úvea, camada média dos olhos. Com isso, a sustentação da íris fica prejudicada, apresentando um aspecto diferente. Por isso, a condição também é popularmente conhecida como síndrome do olho de gato. 

Na maioria das vezes, o incômodo maior é estético, tendo em vista que a síndrome não costuma afetar a capacidade de enxergar. No entanto, pode haver prejuízos sérios para a visão, caso o transtorno atinja outras estruturas da região ocular, tais como mácula, retina e nervo óptico. 

A coloboma ocular pode ou não afetar os dois olhos. O essencial é realizar um mapeamento completo o quanto antes, para investigar se está acompanhada de outros problemas mais graves, como glaucoma ou catarata.

Diagnóstico de coloboma ocular

A detecção da doença costuma acontecer cedo, pouco tempo após o nascimento do bebê. Além do exame clínico, em que o médico observa a parte de trás dos olhos enquanto a pupila está dilatada, ele pode solicitar, ainda, exames de imagem, como ultrassom e ressonância magnética, especialmente diante da suspeita de problemas secundários na área dos olhos. 

Tratamento

A coloboma não costuma afetar a visão. No entanto, ela pode vir acompanhada de outras doenças ou ocasionar incômodos, como hipersensibilidade à luz. 

Se a análise inicial do bebê não indicar prejuízos à capacidade de enxergar, o médico fará o acompanhamento a cada 6 meses, somente para acompanhar o desenvolvimento dos olhos, até que a criança complete sete anos. 

Com o intuito de oferecer mais qualidade de vida, algumas medidas podem ser tomadas. Entre elas, uso de lentes de contato coloridas, que disfarçam o formato irregular da íris, óculos de sol e filtros nas janelas, para reduzir a luminosidade. Em alguns casos, cirurgia estética.

A intervenção cirúrgica é a saída principalmente nos casos em que se faz necessária a reconstrução da pálpebra. No entanto, algumas técnicas visam restabelecer definitivamente o formato da íris. 

Pode-se concluir que não há cura para a coloboma ocular. No entanto, existe uma ampla gama de tratamentos e alternativas que ajudam a amenizar o problema e oferecem mais qualidade de vida. Com a ajuda de um especialista, é possível aliar saúde ocular e boa estética na busca por maior bem-estar.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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O que é coloboma ocular?

O que é coloboma ocular?

A coloboma ocular, também conhecida como síndrome do olho de gato, é uma má formação do olho. Em geral, o problema é congênito, ou seja, o indivíduo nasce com ele. É resultado de mutações genéticas que acontecem ainda no início da gestação. Embora as evidências apontem que ela é passada de pai para filho, existem casos em que ocorre espontaneamente.

Nos portadores dessa condição, a íris tem o formato alterado, o que ocorre em função da inexistência ou alteração da úvea, camada média do olho. Na maioria dos indivíduos, não há perda na capacidade de visão. 

Tipos de coloboma ocular 

Embora o quadro mais comum esteja relacionado à alteração no formato da íris, há possibilidade de que outras estruturas sejam afetadas.

  • Coloboma palpebral: o bebê nasce sem um pedaço da pálpebra inferior ou superior, mas enxerga normalmente. 
  • Coloboma do nervo óptico: neste caso, a visão é afetada, podendo ocasionar cegueira. 
  • Coloboma da retina: falhas nesta estrutura ou desenvolvimento incompleto podem levar a prejuízos na visão, criando manchas escuras nas imagens, entre outros problemas. 
  • Coloboma macular: variação mais grave, sendo que acomete a região central da retina e, dessa forma, o grau de visão é muito prejudicado. 

Indícios e tratamento

Embora os sintomas variem de acordo com o tipo da doença, alguns são mais recorrentes, tais como pupila em formato de buraco de fechadura e sensibilidade excessiva à luz. 

Devido à possibilidade de vir associado a outros problemas de visão, como catarata e glaucoma, o oftalmologista provavelmente solicitará exames mais aprofundados, a fim de avaliar a situação como um todo e indicar o tratamento mais adequado. 

A coloboma pode afetar os dois olhos ou somente um. Quando não há perda na capacidade de enxergar, não existe um protocolo médico a ser seguido. No entanto, o especialista deverá acompanhar o desenvolvimento dos olhos da criança em seus primeiros anos de vida. 

Algumas medidas poderão ser indicadas para dar mais qualidade de vida à pessoa. O uso de lentes de contato com a íris pintada, por exemplo, é um artifício que auxilia esteticamente.

Outros cuidados também poderão ser exigidos, visto que os portadores dessa condição costumam ter olhos mais sensíveis à luz solar. 

Nos casos em que a coloboma ocular também afeta a visão do indivíduo, outros tratamentos tradicionais poderão ser associados, como cirurgia a laser ou óculos com lentes corretivas. O fundamental é manter um acompanhamento médico frequente para que sejam avaliadas as técnicas mais adequadas à realidade e particularidades do indivíduo.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito felizes em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como oftalmologistas em Belo Horizonte!

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